Epígrafe

09:21 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"É preciso coragem para sentir medo"
Montaigne

Marcadores: ,

Justificativa

09:15 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A justificativa consiste na exposição resumida das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante e válida a realização da pesquisa, ou seja, falar da importância geral e ir ao particular dando respostas à questão: por quê?

Uma das características da justificativa é o seu teor de persuasão para que a pesquisa seja concretizada. Em alguns projetos, inclusive, ela é chamada de "qualificação do problema de pesquisa", com a finalidade de expressar as razões pelas quais esse problema está apto, está qualificado para ser pesquisado.

A justificativa também pode indicar:

- a curiosidade do pesquisador;
- uma experiência anterior própria ou de outra pessoa/instituição;
- possibilidades de sugerir mudanças no âmbito da realidade do tema proposto;
- contribuições teóricas e/ou práticas que a pesquisa poderá trazer na solução
de problema da comunidade local ou regional em que está sendo realizada;
- descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares;
- apresentar as dificuldades práticas de um problema da realidade, descrevendo-o sinteticamente e, em seguida, apontar para a necessidade de solucioná-lo, demonstrando a relevância do tema escolhido para o curso, para o próprio estudante,
para a comunidade local, regional etc.

Destaca-se que não se justificam as hipóteses nem se procura concluir o que será pesquisado, mas, sim, se colocam as razões da importância, da oportunidade, da viabilidade de execução da proposta (viabilidades técnica, financeira, política) e da validade do tema/problema a ser estudado.

Marcadores: , ,

Dica do dia: 4Shared

14:47 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Dica de pesquisa:
http://www.4shared.com/

um site que engloba muita informação.
Um verdadeiro depósito.

Cabe ao pesquisador saber filtrar o que realmente é relevante.
Mas nada que seja impossível de fazer, pra quem tem tempo e um mínimo de discernimento.
o 4shared é uma fonte inacreditável de informação pra quem sabe utilizá-lo.

Nota: 8,0

Marcadores: ,

Epígrafe

09:04 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Para onde quer que o homem contribua com o seu trabalho deixa também algo do seu coração"
Henryk Sienkiewicz

Marcadores: ,

Objetivos

08:52 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Os objetivos esclarecem o que se deseja alcançar com a pesquisa: para quê? para quem? Em regra, são redigidos numa única frase, que começa com um verbo no infinitivo indicando uma ação (identificar, caracterizar, analisar, comparar, descrever, verificar, classificar, discriminar, formular, medir).

São dividos em Objetivo geral e Objetivos específicos.

Objetivo geral:
O objetivo geral está relacionado com o conteúdo intrínseco do tema, com a indicação do resultado pretendido pela pesquisa; ele está ligado a uma visão global e abrangente do tema e define o que o pesquisador pretende alcançar com a execução da pesquisa.

Objetivos específicos:
Os objetivos específicos possuem caráter mais concreto, mais instrumental e específico mesmo, voltados ao atendimento de questões mais particulares da pesquisa, com as etapas, com as fases do desenvolvimento do trabalho, que levarão à concretização do objetivo geral, mantendo relação com a sequência do planejamento e metodologias adotadas.

Marcadores: , ,

Epígrafe

08:08 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Se você não está cometendo erros, você não está assumindo riscos e isso significa que você não está indo a lugar algum"
John W. Holt Jr

Marcadores: ,

Hipóteses

08:03 / Postado por Mazahta / comentários (0)

As hipóteses são respostas prováveis, possíveis, supostas e provisórias do problema, e nem sempre são explícitas por escrito, ou seja, nem sempre aparecem nos projetos de pesquisa. Quando aparecem elas servem de orientação para a pesquisa, e podem ser afirmativas ou negativas, pois se procura, no decorrer do desenvolvimento do trabalho, elementos para confirmá-las ou refutá-las. Elas aparecem principalmente em pesquisas conclusivas e quantitativas, pelo fato de estas trabalharem com dados estatísticos.

Normalmente, as hipóteses são implícitas naqueles estudos em que o objetivo é descrever determinado fenômeno ou as características de um grupo. Nesses casos, elas envolvem uma única variável e o modo mais comum é indicá-las nos objetivos da pesquisa.

Contudo, nas pesquisas que possuem como objetivo verificar relações de associação ou dependência entre variáveis, as hipóteses claras e precisas são fundamentais.

Gil (2006) destaca alguns aspectos a serem considerados na formulação de hipóteses:
- redigi-las na forma de sentenças declarativas, concisas e claras;
- serem específicas e com referências empíricas;
- que estabeleçam uma relação explicativa, de resposta para o problema;
- que estabeleçam uma relação quantitativa ou de associação/correlação entre duas ou mais variáveis, ou seja, devem estar relacionadas com as técnicas disponíveis e adequadas para a coleta dos dados exigidos para seu teste.

Evitar confundir a hipótese com o problema da pesquisa: "a hipótese sempre será resposta para o seu problema. Isto quer dizer que o problema sempre virá antes
da hipótese" (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2006, p. 152).

Marcadores: , ,

Epígrafe

07:51 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente"
Soren Kierkegaard

Marcadores: ,

Problema

07:43 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O problema também é conhecido como "questão norteadora" ou "problema de pesquisa".

Normalmente, o problema é feito em forma de pergunta, a qual deve ser elaborada de tal forma que haja possibilidade de resposta por meio da pesquisa (VENTURA, 2002).
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis, conforme Gil (2006, p. 24):

"Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?"

Para esse autor, é perfeitamente possível verificar a preferência político-partidária de determinado grupo, da mesma forma seu nível de escolaridade, para em seguida determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas entre si.

O estudioso também fornece algumas sugestões para a elaboração de problemas científicos, além de ser formulado como pergunta, como o de ser claro e preciso, ser empírico, ser suscetível de solução e ser restrito a uma dimensão viável, delimitada.
Eventualmente, podem existir subproblemas ou problemas secundários.

Em geral, conforme Mezzaroba e Monteiro (2006), em qualquer pesquisa, o pesquisador se defronta com o estudo da(s) causa(s) e/ou do(s) efeito(s) do problema, e isso deve ficar claro: a pretensão é pesquisar causas ou efeitos, ou os dois?

Caso não tenha havido explanação alguma na introdução e o tema tenha sido escrito numa só frase breve, sem uma explicação que o situe melhor para a compreensão do leitor, sugere-se que na redação do problema apareçam algumas frases explicando, delimitando melhor o assunto, para então desembocar na pergunta do problema.

Marcadores: , ,

Epígrafe

07:37 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"É melhor tentar e falhar,
que preocupar-se e ver a vida passar;
é melhor tentar, ainda que em vão,
que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,
que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco,
que em conformidade viver...
"
Martin Luther King

Marcadores: ,

Tema

23:49 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O Tema é o objeto, o assunto, a área que se deseja investigar; ele torna preciso
e claro o assunto sobre o qual se deseja realizar a pesquisa. O tema pode ser redigido numa só frase ou em várias, não importando que seja longo ou técnico, mas interessa que ele seja coerente com o que será o título exposto na capa e folha de rosto.

Um trabalho acadêmico do tipo de uma monografia, por exemplo, tem forte chance de dar certo se o tema escolhido estiver de acordo com as características intelectuais do estudante, sua atração pelo assunto, o interesse despertado tendo em vista sua posição ideológica, sua atitude diante das circunstâncias que o assunto revela, dentre outros aspectos.

Conforme Nunes (2008, p. 16): “quanto mais ‘simpatia’ o tema despertar, quanto mais atração exercer, mais motivação você terá para desenvolver o trabalho”.

O mesmo autor destaca que todo trabalho monográfico, embora seja gratificante e uma experiência metodológica muito importante, é árduo, pois exige esforço e dedicação do estudante, que não deve confundi-lo com um simples trabalho regular de aula nem com uma produção de trabalho profi ssional utilizada em algumas áreas do mundo econômico.

A delimitação do tema é necessária quando o tema não for suficientemente claro, por exemplo, um que trate da ‘morte de jovens no trânsito’ é bastante vago e por isso precisa ser mais delimitado. Caso seja necessário restringir mais o tema, esta possibilidade consiste na formulação de uma ideia mais delimitada do tema escolhido pelo pesquisador, que vai restringir o campo de investigação sob um ponto de vista de espaço, tempo, modo ou outro aspecto relevante para o estudo.

Marcadores: , ,