O problema também é conhecido como "questão norteadora" ou "problema de pesquisa".
Normalmente, o problema é feito em forma de pergunta, a qual deve ser elaborada de tal forma que haja possibilidade de resposta por meio da pesquisa (VENTURA, 2002).
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis, conforme Gil (2006, p. 24):
"Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?"
Para esse autor, é perfeitamente possível verificar a preferência político-partidária de determinado grupo, da mesma forma seu nível de escolaridade, para em seguida determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas entre si.
O estudioso também fornece algumas sugestões para a elaboração de problemas científicos, além de ser formulado como pergunta, como o de ser claro e preciso, ser empírico, ser suscetível de solução e ser restrito a uma dimensão viável, delimitada.
Eventualmente, podem existir subproblemas ou problemas secundários.
Em geral, conforme Mezzaroba e Monteiro (2006), em qualquer pesquisa, o pesquisador se defronta com o estudo da(s) causa(s) e/ou do(s) efeito(s) do problema, e isso deve ficar claro: a pretensão é pesquisar causas ou efeitos, ou os dois?
Caso não tenha havido explanação alguma na introdução e o tema tenha sido escrito numa só frase breve, sem uma explicação que o situe melhor para a compreensão do leitor, sugere-se que na redação do problema apareçam algumas frases explicando, delimitando melhor o assunto, para então desembocar na pergunta do problema.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário