Anexo:
g) Apêndice:
f) Glossário:
e) Referências:
Referência pela ABNT:
BUSS, Caroline; OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 1, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
52732006000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28 fev. 2008. doi: 10.1590/
S1415-52732006000100008
Referência pela ISO – International Standards Organization:
BUSS, Caroline e OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr. [online]. 2006, vol. 19, no. 1 [citado 2008-02-28], pp. 77-83. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1415-5273. doi: 10.1590/S1415-52732006000100008
Referência pelo estilo Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores
de Revistas Médicas:
Buss Caroline, Oliveira Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr. [periódico na Internet]. 2006 Fev [citado 2008 Fev 28] ; 19(1): 77-83. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100008&lng=pt&nrm=iso. doi: 10.1590/S1415-
52732006000100008
d) Notas explicativas de rodapé:
b) Abstract:
c) Keywords:
a) Título (e subtítulo, se houver) em língua estrangeira:
c) Conclusão:
b) Desenvolvimento:
a) Introdução:
c) Resumo e palavras-chave:
b) Autor(es):
a) Título:
O artigo inicia pelo título (e subtítulo, se houver) centralizado, em fonte tamanho 14 (recomenda-se Times New Roman ou Arial como a letra padrão do artigo); o título deve ser simples, significativo, informativo e atraente, e com o nome científico do ser vivo, quando for o caso; o subtítulo (se houver) deve ser separado do título por dois-pontos e escrito na língua do texto.
Quem escolhe o que quer é o mercado. Mesmo direcionando meus serviços para uma realidade, tenho prestado serviços em outra. E cada vez com maior abrangência e frequência. Falo dos bancos de dados. Tenho alimentado banco de dados de diversas empresas e setores. Do turismo à mineração.
Revisão Teórica é a parte do projeto que apresenta de forma breve a revisão das principais fontes/obras/referências que tratam do tema da pesquisa, pois parte-se do pressuposto de que nenhuma investigação começa da estaca zero.
Também é chamada de ‘referencial teórico’, ‘revisão de literatura’, ‘embasamento
teórico’, ‘pressupostos teóricos’, ‘fundamentação teórica’, ‘estado da arte’, dentre
outras denominações, dependendo do tipo de trabalho.
A finalidade da revisão teórica, dentre outras, é destacar e resumir as ideias já
formuladas por outras pessoas, compará-las com alguns autores, descrever a evolução de conhecimentos sobre o tema, mostrar as contradições, tecer críticas e elogios, reafirmar comportamentos ou interpretações, salientar como a pesquisa a ser feita irá se diferenciar, assemelhar ou contribuir para o avanço do conhecimento. Em suma, é um texto, logicamente ordenado, que se parece com uma paráfrase ou resenha crítica do material consultado.
Conforme Gil (2006, p. 162), a revisão teórica deve esclarecer os pressupostos teóricos que dão fundamentação à pesquisa e as contribuições proporcionadas por investigações anteriores: "essa revisão não pode ser constituída apenas por referências ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do ‘estado atual da questão’".
A revisão teórica ilumina o problema com a discussão de novos enfoques, dados, informações, esclarecendo melhor a matéria em exame, e, segundo Boaventura (2004, p. 63), “são os suportes teóricos que sustentam o problema”.
Sugere-se, como Mezzaroba e Monteiro (2006), que o pesquisador, ao definir o tema, logo procure coletar dados e materiais bibliográficos sobre o assunto, uma vez que esse levantamento inicial das fontes de consulta, já na fase de elaboração do projeto, possibilitará mais clareza da viabilidade ou não da pesquisa e o primeiro
contato com o pensamento de autores e escolas que já trataram o mesmo objeto.
Recomenda-se, para monografias em geral e dissertações assemelhadas, que a estrutura da revisão teórica encontre-se em um único capítulo, subdividido em diversos subcapítulos. Para cada assunto tratado, devem-se utilizar no mínimo duas fontes teóricas. Contudo, o pesquisador deverá se informar com o orientador sobre regras específicas do seu curso/tipo de trabalho.
A justificativa consiste na exposição resumida das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante e válida a realização da pesquisa, ou seja, falar da importância geral e ir ao particular dando respostas à questão: por quê?
Uma das características da justificativa é o seu teor de persuasão para que a pesquisa seja concretizada. Em alguns projetos, inclusive, ela é chamada de "qualificação do problema de pesquisa", com a finalidade de expressar as razões pelas quais esse problema está apto, está qualificado para ser pesquisado.
A justificativa também pode indicar:
- a curiosidade do pesquisador;
- uma experiência anterior própria ou de outra pessoa/instituição;
- possibilidades de sugerir mudanças no âmbito da realidade do tema proposto;
- contribuições teóricas e/ou práticas que a pesquisa poderá trazer na solução
de problema da comunidade local ou regional em que está sendo realizada;
- descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares;
- apresentar as dificuldades práticas de um problema da realidade, descrevendo-o sinteticamente e, em seguida, apontar para a necessidade de solucioná-lo, demonstrando a relevância do tema escolhido para o curso, para o próprio estudante,
para a comunidade local, regional etc.
Destaca-se que não se justificam as hipóteses nem se procura concluir o que será pesquisado, mas, sim, se colocam as razões da importância, da oportunidade, da viabilidade de execução da proposta (viabilidades técnica, financeira, política) e da validade do tema/problema a ser estudado.
Dica de pesquisa:
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um site que engloba muita informação.
Um verdadeiro depósito.
Cabe ao pesquisador saber filtrar o que realmente é relevante.
Mas nada que seja impossível de fazer, pra quem tem tempo e um mínimo de discernimento.
o 4shared é uma fonte inacreditável de informação pra quem sabe utilizá-lo.
Nota: 8,0
Os objetivos esclarecem o que se deseja alcançar com a pesquisa: para quê? para quem? Em regra, são redigidos numa única frase, que começa com um verbo no infinitivo indicando uma ação (identificar, caracterizar, analisar, comparar, descrever, verificar, classificar, discriminar, formular, medir).
São dividos em Objetivo geral e Objetivos específicos.
Objetivo geral:
O objetivo geral está relacionado com o conteúdo intrínseco do tema, com a indicação do resultado pretendido pela pesquisa; ele está ligado a uma visão global e abrangente do tema e define o que o pesquisador pretende alcançar com a execução da pesquisa.
Objetivos específicos:
Os objetivos específicos possuem caráter mais concreto, mais instrumental e específico mesmo, voltados ao atendimento de questões mais particulares da pesquisa, com as etapas, com as fases do desenvolvimento do trabalho, que levarão à concretização do objetivo geral, mantendo relação com a sequência do planejamento e metodologias adotadas.
As hipóteses são respostas prováveis, possíveis, supostas e provisórias do problema, e nem sempre são explícitas por escrito, ou seja, nem sempre aparecem nos projetos de pesquisa. Quando aparecem elas servem de orientação para a pesquisa, e podem ser afirmativas ou negativas, pois se procura, no decorrer do desenvolvimento do trabalho, elementos para confirmá-las ou refutá-las. Elas aparecem principalmente em pesquisas conclusivas e quantitativas, pelo fato de estas trabalharem com dados estatísticos.
Normalmente, as hipóteses são implícitas naqueles estudos em que o objetivo é descrever determinado fenômeno ou as características de um grupo. Nesses casos, elas envolvem uma única variável e o modo mais comum é indicá-las nos objetivos da pesquisa.
Contudo, nas pesquisas que possuem como objetivo verificar relações de associação ou dependência entre variáveis, as hipóteses claras e precisas são fundamentais.
Gil (2006) destaca alguns aspectos a serem considerados na formulação de hipóteses:
- redigi-las na forma de sentenças declarativas, concisas e claras;
- serem específicas e com referências empíricas;
- que estabeleçam uma relação explicativa, de resposta para o problema;
- que estabeleçam uma relação quantitativa ou de associação/correlação entre duas ou mais variáveis, ou seja, devem estar relacionadas com as técnicas disponíveis e adequadas para a coleta dos dados exigidos para seu teste.
Evitar confundir a hipótese com o problema da pesquisa: "a hipótese sempre será resposta para o seu problema. Isto quer dizer que o problema sempre virá antes
da hipótese" (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2006, p. 152).
O problema também é conhecido como "questão norteadora" ou "problema de pesquisa".
Normalmente, o problema é feito em forma de pergunta, a qual deve ser elaborada de tal forma que haja possibilidade de resposta por meio da pesquisa (VENTURA, 2002).
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis, conforme Gil (2006, p. 24):
"Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?"
Para esse autor, é perfeitamente possível verificar a preferência político-partidária de determinado grupo, da mesma forma seu nível de escolaridade, para em seguida determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas entre si.
O estudioso também fornece algumas sugestões para a elaboração de problemas científicos, além de ser formulado como pergunta, como o de ser claro e preciso, ser empírico, ser suscetível de solução e ser restrito a uma dimensão viável, delimitada.
Eventualmente, podem existir subproblemas ou problemas secundários.
Em geral, conforme Mezzaroba e Monteiro (2006), em qualquer pesquisa, o pesquisador se defronta com o estudo da(s) causa(s) e/ou do(s) efeito(s) do problema, e isso deve ficar claro: a pretensão é pesquisar causas ou efeitos, ou os dois?
Caso não tenha havido explanação alguma na introdução e o tema tenha sido escrito numa só frase breve, sem uma explicação que o situe melhor para a compreensão do leitor, sugere-se que na redação do problema apareçam algumas frases explicando, delimitando melhor o assunto, para então desembocar na pergunta do problema.
"É melhor tentar e falhar,
que preocupar-se e ver a vida passar;
é melhor tentar, ainda que em vão,
que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,
que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco,
que em conformidade viver..."
Martin Luther King
O Tema é o objeto, o assunto, a área que se deseja investigar; ele torna preciso
e claro o assunto sobre o qual se deseja realizar a pesquisa. O tema pode ser redigido numa só frase ou em várias, não importando que seja longo ou técnico, mas interessa que ele seja coerente com o que será o título exposto na capa e folha de rosto.
Um trabalho acadêmico do tipo de uma monografia, por exemplo, tem forte chance de dar certo se o tema escolhido estiver de acordo com as características intelectuais do estudante, sua atração pelo assunto, o interesse despertado tendo em vista sua posição ideológica, sua atitude diante das circunstâncias que o assunto revela, dentre outros aspectos.
Conforme Nunes (2008, p. 16): “quanto mais ‘simpatia’ o tema despertar, quanto mais atração exercer, mais motivação você terá para desenvolver o trabalho”.
O mesmo autor destaca que todo trabalho monográfico, embora seja gratificante e uma experiência metodológica muito importante, é árduo, pois exige esforço e dedicação do estudante, que não deve confundi-lo com um simples trabalho regular de aula nem com uma produção de trabalho profi ssional utilizada em algumas áreas do mundo econômico.
A delimitação do tema é necessária quando o tema não for suficientemente claro, por exemplo, um que trate da ‘morte de jovens no trânsito’ é bastante vago e por isso precisa ser mais delimitado. Caso seja necessário restringir mais o tema, esta possibilidade consiste na formulação de uma ideia mais delimitada do tema escolhido pelo pesquisador, que vai restringir o campo de investigação sob um ponto de vista de espaço, tempo, modo ou outro aspecto relevante para o estudo.
O Google Acadêmico é uma ferramenta fundamental para quem está trabalhando em um TCC.
"Sobre os ombros de gigantes", o Google Acadêmico fornece muita informação importante, fugindo da inacreditável irrelevância do Google original (nunca utilizem wikipédia como referência em seu TCC, por favor).
Google Acadêmico
Nota: 9,0
A introdução contemplará o tema, que deve ser o mais delimitado possível, seguido de uma problematização e eventualmente de hipóteses, além de objetivos e justificativa. Sugere-se que o pesquisador escreva algumas frases explicando, situando, introduzindo o assunto, para que, depois, o tema e o problema sejam mais objetivos. Ou, se preferir, pode deixar essa explicação para a delimitação do tema em si.
A redação dos elementos componentes da introdução poderá ser em forma de itens, destacados e separados visualmente um do outro, ou em forma de redação mais corrida, sem títulos em cada item.
A Folha de aprovação é um elemento obrigatório, colocado logo após a folha de
rosto, nas versões definitivas de dissertações e teses, que contém nome do autor do
trabalho, título por extenso e subtítulo, natureza, objetivo do trabalho, nome da instituição a que foi submetido, área de concentração, nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora, local e data de aprovação.
A elaboração e disposição dos dados da folha de aprovação seguem as mesmas regras da folha de rosto, apenas acrescentando-se os nomes/Instituição de origem e assinaturas da banca de examinadores.
É preciso porém estar atento à exigências próprias para publicação em cada revista e em cada instituição de ensino.
Os agradecimentos são um elemento opcional, dirigido a aqueles que contribuíram
de maneira relevante à elaboração do trabalho. Em geral, os agradecimentos são
dirigidos ao professor orientador, professores do curso, instituição de ensino, empresa ou entidade em que foi realizada pesquisa, aos familiares e outras pessoas que contribuíram para o trabalho.
Sua disposição pode ser a mesma de um texto normal, ou alinhada à direita e pela margem inferior da página quando o texto for curto.
A dedicatória é um elemento opcional que destina-se a prestar homenagem ou dedicar o trabalho a alguém. Sua disposição pode ser a mesma de um texto normal, ou alinhada à direita e pela margem inferior da página quando o texto for curto.
Marcadores: Dedicatória, Normas ABNTA errata é um elemento opcional, que consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, seguidas das devidas correções. Segundo a NBR 14724/2005, apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Ela deve ser inserida logo após a folha de rosto. Após as alterações e sugestões feitas pela banca examinadora, o conteúdo da errata deverá ser, obviamente, incluído na versão final do texto pelo autor do trabalho.
Marcadores: Errata, Normas ABNT# Capa
# Folha de Rosto
# Sumário
# Introdução
- Tema
- Problema
- Hipóteses
- Objetivos
- Justificativa
# Estrutura Provisória da futura pesquisa
# Revisão Teórica
# Metodologia
# Cronograma
# Orçamento
# Referências
# Apêndices e Anexos
O desenvolvimento de uma pesquisa envolve, normalmente, pelo menos estas fases inter-relacionadas, cada uma com seus respectivos desdobramentos: o projeto de pesquisa; a coleta, a análise e a discussão dos dados (teóricos e/ou práticos), e a elaboração do relatório final escrito (em forma de monografia, artigo científico, relatório de pesquisa). Assim, projeto é o documento que sistematiza um planejamento operacional de pesquisa; manifesta as pretensões, o roteiro, o esquema da pesquisa.
O projeto de pesquisa apresenta as informações necessárias ao desenvolvimento de um processo de investigação, num roteiro teoricamente fundamentado e metodologicamente apoiado em procedimentos científicos. Ele detalha como será executada a pesquisa, descreve quais problemas e questões vai estudar, quais dados são relevantes e serão coletados e como serão analisados os resultados.
Gonçalves e Meirelles (2004) fazem uma analogia entre projeto de pesquisa e a construção de um prédio: imagine você construindo um prédio sem um projeto e havendo a necessidade de se reunir, a toda hora, com diversas pessoas de diferentes habilidades para explicar a cada uma delas as suas atividades na construção. Esse
projeto de construção do prédio compreende um projeto arquitetônico, que se desdobra em projeto de fundações, projeto estrutural, projeto elétrico, hidráulico, projeto de paisagismo, dentre outros. Assim, essa situação e outras que se desejam investigar envolvem um rigoroso projeto antes de começar o trabalho de investigação
em si.
Inclusive, em alguns cursos de pós-graduação (especialmente mestrado e doutorado), o desenvolvimento e a defesa do projeto de pesquisa são uma fase obrigatória do programa (leva o nome de ‘Qualificação’ – Qualify), com defesa diante de banca de avaliação e atribuição de notas ou conceitos aos projetos dos alunos pesquisadores; há outros casos em que o projeto de pesquisa é pré-requisito para o ingresso no curso.
A importância do projeto de pesquisa reside especialmente na sua tarefa de traçar um caminho eficaz que leve ao fim pretendido pelo pesquisador, livrando-o do risco de se perder pelo caminho antes de ter alcançado o seu objetivo; contudo, ele não deve representar um engessamento para os pesquisadores, já que, durante o processo de investigação, há a possibilidade de descobrir novos elementos, novos aprendizados, ou impossibilidades até então desconhecidas no projeto.
O artigo científico (paper) é um texto com autoria declarada que apresenta
e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento, e que poderá fazer parte de uma publicação periódica científica
impressa, com outros artigos e autores, segundo a NBR 6022/2003, da ABNT.
Esse texto é publicado em veículos como revista, boletim, anuário, jornal, os quais, para serem considerados periódicos científicos especializados da área, precisam ter qualidade científica em determinada área do conhecimento, e precisam ser padrozinados pelo padrão internacional.
Salienta-se, ainda, a necessidade de um raciocínio argumentativo lógico,
bem fundamentado, numa sequência bem distribuída entre as seções e subseções,
conforme a necessidade, sempre acompanhadas do respeito às regras de citação e
referências da ABNT.
Paráfrase é o desenvolvimento de texto de um livro ou de um documento mantendo-se as ideias originais da fonte utilizada, ou seja, “parafrasear é traduzir as palavras de um texto por outras de sentido equivalente, mantendo, porém, as ideias originais” MEDEIROS, 2006, p. 176).
Os textos originais podem conter informações complexas, que apresentem dificuldades de entendimento ao leitor/estudante. Assim, a paráfrase tem como finalidade traduzir esse texto complexo em uma linguagem mais acessível. Ela abrange o desenvolvimento de um texto, o comentário, a explicitação, o resumo sobre ele, isto é, a substituição de uma palavra por outra demonstra a paráfrase que mais se assemelha ao original consultado.
Resumo é a condensação breve, a apresentação concisa das ideias mais importantes de um texto; sua característica básica é a fidelidade às ideias do texto.
A estrutura do resumo envolve um plano sequencial, lógico, com introdução,
desenvolvimento e conclusão, que mostra o fio condutor delineado pelo autor do
texto a ser resumido. A extensão do resumo varia de acordo com a finalidade do
trabalho. Conforme Martins e Zilberknop (2002), deve-se dar preferência ao uso
da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa; o estilo do resumo deve ser
objetivo, conciso, mas sem ser uma enumeração de tópicos.
A resenha é uma espécie de resumo, de síntese de um objeto, o qual pode ser
um acontecimento qualquer da realidade (jogo de futebol ou outro esporte, exposição
de arte, peça de teatro, uma feira de produtos, uma comemoração solene etc.) ou
textos e obras culturais (filme, livro, capítulo de livro, peça de teatro etc.), com o objetivo de passar informações ao leitor/ouvinte/assistente.
Resenhar significa destacar as propriedades de um objeto, mencionar seus
aspectos mais importantes, descrever as circunstâncias que o envolvem, sempre de
acordo com uma intenção/fi nalidade previamente definida pelo resenhador (FIORIN;
SAVIOLI, 1990). Normalmente, a resenha é utilizada na mídia (jornais e revistas,
tanto em papel como online, e na televisão), quando recebe o nome de "crítica", ou
não recebe nome algum; na Academia (estabelecimento de educação superior), ela é
denominada de "resenha" mesmo (MACHADO, 2007).
A resenha pode ser elaborada sem crítica (só como resumo) ou com crítica
(resumo e comentário).
Trabalho acadêmico, para a Norma Brasileira (NBR) 14724/2005, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é o documento que representa
o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que
deve ser obrigatoriamente emanado de disciplina, módulo, estudo independente,
curso, programa e outros ministrados em cursos de graduação e pós-graduação.
A Epígrafe é um elemento opcional. Constitui-se em citação (ou pensamento de
algum autor) relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho, que serve para
reforçar a justificativa geral do tema da pesquisa, ou até como ilustração.
Geralmente ela se encontra alinhada à direita, pela margem inferior da página,
antecedendo a próxima seção, em folha separada. Podem também constar epígrafes
nas páginas que abrem capítulos (seções primárias) de trabalhos mais extensos;
contudo, é importante observar uma padronização nas citações de pensamentos, para
manter coerência e uniformização do trabalho.
Lembrar de colocar aspas na citação e mencionar a autoria do pensamento, mas a identificação completa dos dados da citação/autoria será colocada nas referências, ao final do trabalho, junto com as demais fontes.
Pedro Augusto Furasté é o grande nome das Normas ABNT para elaboração de trabalhos científicos no Brasil. Profissional dedicado e competente, seu livro fala por si. Sempre atualizado com relação à possíveis alterações, Furasté é uma referência que facilita a vida de qualquer aluno ou profissional. Mazahta indica Furasté, com louvor.