Elementos pós-textuais - Anexo

09:22 / Postado por p4nove / comentários (0)

Anexo:

O anexo consiste em um texto ou documento normalmente não elaborado pelo autor, mas por terceiros, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Nos anexos podem aparecer ilustrações, descrições técnicas de equipamentos e processos, modelos de formulários e diagramas citados no texto, além de outros materiais explicativos que, pela dimensão ou pela forma, não podem ser incluídos facilmente no corpo do trabalho. Como exemplos há fotografias, mapas, plantas,
gráficos estatísticos etc.

Os anexos devem ser individualmente identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e pelos seus respectivos títulos, conforme a NBR 14724/2011.

Os anexos devem ser citados no corpo do texto, entre parênteses, quando vierem no final de uma frase: "A população de Lajeado em 2007 é 20% maior em relação a 2000 (ANEXO P)".

Quando a palavra ‘Anexo’ for inserida na redação normal da frase, ela vem sem parênteses e só com a inicial maiúscula: "Conforme Anexo P, é possível verificar que a população de Lajeado em 2007 é 20% maior do que em 2000".

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Elementos pós-textuais - Apêndice

09:10 / Postado por p4nove / comentários (0)

g) Apêndice:

O apêndice consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade principal do trabalho. Ele é identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título, segundo orienta a NBR 14724/2011

A avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução foi maior do que ... (APÊNDICE A).

Quando a palavra ‘Apêndice’ for inserida na redação normal da frase, ela vem sem parênteses e escrita só com a inicial maiúscula: "Conforme Apêndice A, é possível identificar que a avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução foi maior do que…"

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Elementos pós-textuais - Glossário

09:07 / Postado por p4nove / comentários (0)

f) Glossário:

Consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. O glossário poderá ser montado com base em conceitos próprios do autor do trabalho ou de autores e de dicionários especializados; em qualquer dos casos, é preciso cuidar para que “o conceito adotado tenha relação de uniformidade e harmonia com os significados dos demais conceitos e que o conjunto categorial seja efetivamente adotado no decorrer do trabalho com o sentido exato ali colocado” (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2006, p. 206).

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Elementos pós-textuais - Referências

09:00 / Postado por p4nove / comentários (0)

e) Referências:

Em seguida, aparecem as referências, elemento obrigatório. Há alguns periódicos, como, por exemplo, da área das biomédicas, que exigem apresentação no estilo dos Requisitos Uniformes para Originais submetidos a Periódicos Biomédicos, conhecido como Estilo de Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE (http://www.icmje. org) e baseia-se, em grande parte, no padrão ANSI, adaptado pela U.S. National
Library of Medicine (NLM). Os dados podem ser acessados no endereço seguinte:
<http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_ requirements.html>.

Veja-se exemplo de três formatos diferentes de uma mesma referência de um artigo científico retirado da Scientific Electronic Library Online – SciELO, que é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros, e por isso o interessado em submeter seu trabalho para análise e publicação deverá se informar sobre qual deles é o desejado pelo periódico ou evento:

Referência pela ABNT:
BUSS, Caroline; OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 1, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
52732006000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28 fev. 2008. doi: 10.1590/
S1415-52732006000100008

Referência pela ISO – International Standards Organization:
BUSS, Caroline e OLIVEIRA, Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr. [online]. 2006, vol. 19, no. 1 [citado 2008-02-28], pp. 77-83. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1415-5273. doi: 10.1590/S1415-52732006000100008

Referência pelo estilo Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores
de Revistas Médicas:
Buss Caroline, Oliveira Álvaro Reischak de. Nutrição para os praticantes de exercício em grandes altitudes. Rev. Nutr. [periódico na Internet]. 2006 Fev [citado 2008 Fev 28] ; 19(1): 77-83. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100008&lng=pt&nrm=iso. doi: 10.1590/S1415-
52732006000100008

Outra particularidade das referências relaciona-se às abreviaturas dos meses do ano, as quais devem utilizar o idioma de origem do texto. Em língua portuguesa, espanhola, italiana e francesa, os meses do ano são iniciados por letra minúscula; já em inglês e no alemão, eles são iniciados por letra maiúscula, seguindo as abreviaturas a mesma forma.

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Elementos pós-textuais: notas explicativas

08:59 / Postado por p4nove / comentários (0)

d) Notas explicativas de rodapé:

A numeração das notas explicativas de rodapé, se houver, é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo; não se inicia a numeração a cada página.

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Elementos pós-textuais: abstract e keywords

08:53 / Postado por p4nove / comentários (0)

b) Abstract:

Logo depois do título em língua estrangeira, apresenta-se a versão do resumo para um idioma de divulgação internacional (em inglês, chamado Abstract; em espanhol, Resumen; em francês, Résumé; em alemão, Zusamenfassung; em italiano, Riassunto, etc.).

c) Keywords:
Depois do abstract, são colocadas as palavras-chave, vertidas para a mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês, Keywords; em espanhol, Palavras clave; em francês, Mots-clés etc.).

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Elementos pós-textuais: título em língua estrangeira

08:53 / Postado por p4nove / comentários (0)

a) Título (e subtítulo, se houver) em língua estrangeira:

Após a conclusão, vem o título (e subtítulo, se houver) em língua estrangeira. Normalmente, tem sido em língua inglesa, mas, dependendo do periódico, é aceita outra língua.

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Elementos textuais - Conclusão

08:35 / Postado por p4nove / comentários (0)

c) Conclusão:

A conclusão é a parte textual final do artigo, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos objetivos, ao problema e hipóteses do trabalho. Nela também você pode fazer constar as limitações do estudo e sugestões/recomendações para futuros trabalhos.

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Elementos textuais - Desenvolvimento

08:30 / Postado por p4nove / comentários (0)

b) Desenvolvimento:

Depois, vem o desenvolvimento, que é a parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado, apresentado numa sequência lógica, sem mudança de página; não existem capítulos, mas tópicos numerados progressiva e escalonadamente sob a forma de seções (relacionadas a métodos, materiais, resultados, discussão etc.) no que for necessário.

A seção do método descreve as etapas de definição de termos e de variáveis, a delimitação da população ou amostra, a coleta de dados etc. Recomenda-se que você escreva o verbo no tempo passado, pois estará descrevendo algo que já foi feito. 

Na seção dos resultados, você deve apresentar os resultados alcançados, de forma direta, objetiva, sucinta e clara, inclusive expondo sua relevância. Nesta parte, normalmente aparecem ilustrações e tabelas. 

A seção da discussão tem como objetivo discutir, analisar os resultados encontrados na pesquisa e compará-los, se for o caso, com resultados de pesquisas já realizadas e levantados na revisão teórica. É a parte em que você interpreta, argumenta, justifica e destaca os resultados encontrados.

O desenvolvimento se divide em seções e subseções, conforme a NBR 6024/2003, que variam conforme a abordagem do tema e do método, além de seguir outras características:
– o indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele;
– não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título;
– destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos de negrito, itálico ou outro (cuide da uniformidade dos destaques no artigo: use sempre o mesmo tipo de destaque);
– o título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua numeração, dele separado por um espaço;
– a letra dos títulos e subtítulos do desenvolvimento deverá ser tamanho 12, negrito, na mesma fonte do texto: os títulos serão em maiúsculo; os subtítulos só com a inicial e substantivos próprios em maiúsculo;
– não se usa o termo ‘desenvolvimento’ como título de seção, mas os títulos relacionados ao conteúdo da parte que está sendo exposta, e o texto deve iniciar-se na linha seguinte;
– todas as seções devem conter um texto relacionado com elas. 

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Elementos textuais - Introdução

08:29 / Postado por p4nove / comentários (0)

a) Introdução:

Depois das palavras-chave, deixar alguns espaços (2 ou 3) na página e iniciar a digitação do corpo do texto, em letra tamanho 12: INTRODUÇÃO, que é a parte textual inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa, a justificativa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

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Elementos pré-textuais - Resumo e palavras-chave

08:22 / Postado por p4nove / comentários (0)

c) Resumo e palavras-chave:

Depois, vem o resumo, elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas, e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, tudo em letra tamanho 10 e espaço simples entre as linhas.

Sabe-se que alguns periódicos, por exemplo, na área da saúde, em vez dos resumos tradicionais de parágrafo único sintetizando os principais aspectos do estudo, passaram a exigir como um dos requisitos de publicação resumos ligeiramente maiores e mais informativos, com subtítulos específicos: objetivo, métodos, resultados, conclusão e palavras-chave. Assim, é preciso verificar o que o periódico exige como regras de submissão do artigo.

É importante enfatizar que o resumo deve ser uma miniatura do artigo. Portanto, uma sugestão de técnica de redação do resumo é que a primeira frase, a introdução, deve ser significativa, contextualizando o tema principal do trabalho. A seguir, deve-se indicar a categoria do que está sendo tratado (relatório de pesquisa, artigo, comunicação etc.), seguida de frases que indiquem objetivo(s), material(is) e método(s), resultado(s), discussão e conclusões da pesquisa. A linguagem do texto
deve ser objetiva e clara, e o vocabulário técnico de cada área deve ser utilizado com discrição. Recomenda-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular, com a partícula apassivadora ‘se’ quando for o caso.

Após o resumo, vêm as palavras-chave, elemento obrigatório, que encerram o sentido principal do texto, indicando ao leitor a área ou subárea a que pertence o artigo. Essas palavras/expressões devem ser antecedidas da expressão Palavras-chave: separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. 

O bom senso do articulista vai revelar o número de palavras-chave, as quais, se usadas em excesso,
indicam um texto confuso e sem área de concentração. Se o periódico para o qual o autor deseja submeter o artigo não estipular alguma regra a respeito, sugere-se não ultrapassar o número de seis palavras ou expressões. As palavras-chave agrupam os artigos por assunto/área, de modo a facilitar a localização nas bibliotecas e servir na indexação desses textos a bancos de dados nacionais e/ou internacionais.

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Elementos pré-textuais - Autor

08:18 / Postado por p4nove / comentários (0)

b) Autor(es):

Na página de abertura do artigo, após o título, aparece o nome do(s) autor(es) do artigo, seguido de indicação (indicada por asterisco ou número) de nota de rodapé com referências pessoais breves (titulação, vínculos institucionais, e-mail etc.), ou, opcionalmente, colocar o breve currículo no final dos elementos pós-textuais, onde também são dispostos a data de entrega dos originais à redação do periódico e os agradecimentos do(s) autor(es). Sugere-se que, quando for artigo oriundo de conclusão de curso de graduação ou pós-graduação, seja indicado também o nome do professor orientador, com sua titulação.

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Elementos pré-textuais - Título

08:15 / Postado por p4nove / comentários (0)

a) Título:
O artigo inicia pelo título (e subtítulo, se houver) centralizado, em fonte tamanho 14 (recomenda-se Times New Roman ou Arial como a letra padrão do artigo); o título deve ser simples, significativo, informativo e atraente, e com o nome científico do ser vivo, quando for o caso; o subtítulo (se houver) deve ser separado do título por dois-pontos e escrito na língua do texto.

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Estrutura do artigo científico (2)

08:11 / Postado por p4nove / comentários (0)

Obedecendo as normas da ABNT, a estrutura de um artigo científico é constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, todos digitados em sequência nas páginas, sem abertura de nova página a cada seção ou subseção:

Elementos pré-textuais:
a) título, e subtítulo (se houver);
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto.

Elementos textuais:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.

Elementos pós-textuais:
a) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) palavras-chave em língua estrangeira;
d) nota(s) explicativa(s);
e) referências;
f) glossário;
g) apêndice(s);
h) anexo(s).

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Estrutura do artigo científico (1)

08:09 / Postado por p4nove / comentários (0)

O artigo científico é bastante flexível quanto à sua extensão e apresentação, porque as revistas e sites possuem suas próprias normas de submissão e editoração, determinando a forma de digitação/formatação do texto, que nem sempre segue a orientação da ABNT, mesmo no Brasil. De forma geral, as partes principais são estas: resumo, introdução, métodos (e materiais), resultados, discussão, conclusão e referências.

Portanto, o autor do artigo deverá se informar sobre as regras de submissão do material ditadas pelo periódico científico antes de encaminhar seu trabalho, a fim de, ao segui-las cuidadosa e integralmente, possuir mais chance de aceite e publicação, uma vez que a competição pelo espaço nos periódicos é bastante acirrada. Essa necessidade e competitividade por publicação exigem do pesquisador enormes cuidados na elaboração do relato da sua pesquisa.

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Epígrafe (19)

07:38 / Postado por p4nove / comentários (0)

A ficção científica de um século é a ciência do século seguinte.

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Novas Normas ABNT em vigor

11:29 / Postado por Mazahta / comentários (0)


Desde ontem (17.04.2011) entrou em vigor a terceira edição da NBR 14724 que disciplina a elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Publicada pela ABNT em 17.03.2011, esta norma foi elaborada pelo Comitê Brasileiro de Documentação e Informação e pela Comissão de Estudos de Documentação. O projeto foi submetido à Consulta Pública Nacional no período de 08.10.2010 a 06.12.2010.
Como estamos na metade do semestre e muitos alunos estão elaborando os seus TCCs, é importante que as instituições de ensino superior estabeleçam regras de transição para aplicação desta norma.
Outro processo de revisão também está em trâmite. Trata-se da atualização da NBR 10520 que disciplina a apresentação de citações em trabalhos acadêmicos. A consulta pública está aberta até o próximo dia 29.04.2011 (veja aqui). O texto completo do projeto pode ser visualizado gratuitamente por meio de cadastramento no site.

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Banco de dados

16:38 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Quem escolhe o que quer é o mercado. Mesmo direcionando meus serviços para uma realidade, tenho prestado serviços em outra. E cada vez com maior abrangência e frequência. Falo dos bancos de dados. Tenho alimentado banco de dados de diversas empresas e setores. Do turismo à mineração.


Buscar a realidade de um setor requer uma pesquisa monumental. Para um serviço que está em andamento, estamos levantando informações nacionais e internacionais, tais como: nível de produção de 2004 a 2010, geração de emprego e renda, consumo per capita, evolução do PIB do país ou estado em relação ao PIB do setor, número de empresas em atividade em todo o mundo, principais empresas produtoras, preço, investimentos, custos, mercados promissores, impostos incidentes. Enfim, uma gama de informações que trazem a realidade à tona.

Para isso é necessário realizar convênios com organismos nacionais e internacionais, ministérios, governos, pagar para ter acesso a muita informação exclusiva, além da utilização da boa e velha internet com a devida triagem das informações que realmente possuem credibilidade.

Também realizamos tais pesquisas para prefeituras que precisam conhecer verdadeiramente a realidade do município.

Somam-se a isso as pesquisas de opinião e análise estatística, e o quadro está montado. É trabalho pra um bocado de tempo. Cada relatório desses me consome 3 a 4 meses da vida. Mas o resultado tem sido, invariavelmente, perfeito. Modéstia a parte.

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Epígrafe

08:06 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada"

Clarice Lispector

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Revisão Teórica

07:55 / Postado por Mazahta / comentários (14)

Revisão Teórica é a parte do projeto que apresenta de forma breve a revisão das principais fontes/obras/referências que tratam do tema da pesquisa, pois parte-se do pressuposto de que nenhuma investigação começa da estaca zero.

Também é chamada de ‘referencial teórico’, ‘revisão de literatura’, ‘embasamento
teórico’, ‘pressupostos teóricos’, ‘fundamentação teórica’, ‘estado da arte’, dentre
outras denominações, dependendo do tipo de trabalho.

A finalidade da revisão teórica, dentre outras, é destacar e resumir as ideias já
formuladas por outras pessoas, compará-las com alguns autores, descrever a evolução de conhecimentos sobre o tema, mostrar as contradições, tecer críticas e elogios, reafirmar comportamentos ou interpretações, salientar como a pesquisa a ser feita irá se diferenciar, assemelhar ou contribuir para o avanço do conhecimento. Em suma, é um texto, logicamente ordenado, que se parece com uma paráfrase ou resenha crítica do material consultado.

Conforme Gil (2006, p. 162), a revisão teórica deve esclarecer os pressupostos teóricos que dão fundamentação à pesquisa e as contribuições proporcionadas por investigações anteriores: "essa revisão não pode ser constituída apenas por referências ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do ‘estado atual da questão’".

A revisão teórica ilumina o problema com a discussão de novos enfoques, dados, informações, esclarecendo melhor a matéria em exame, e, segundo Boaventura (2004, p. 63), “são os suportes teóricos que sustentam o problema”.

Sugere-se, como Mezzaroba e Monteiro (2006), que o pesquisador, ao definir o tema, logo procure coletar dados e materiais bibliográficos sobre o assunto, uma vez que esse levantamento inicial das fontes de consulta, já na fase de elaboração do projeto, possibilitará mais clareza da viabilidade ou não da pesquisa e o primeiro
contato com o pensamento de autores e escolas que já trataram o mesmo objeto.

Recomenda-se, para monografias em geral e dissertações assemelhadas, que a estrutura da revisão teórica encontre-se em um único capítulo, subdividido em diversos subcapítulos. Para cada assunto tratado, devem-se utilizar no mínimo duas fontes teóricas. Contudo, o pesquisador deverá se informar com o orientador sobre regras específicas do seu curso/tipo de trabalho.

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Epígrafe

09:21 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"É preciso coragem para sentir medo"
Montaigne

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Justificativa

09:15 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A justificativa consiste na exposição resumida das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante e válida a realização da pesquisa, ou seja, falar da importância geral e ir ao particular dando respostas à questão: por quê?

Uma das características da justificativa é o seu teor de persuasão para que a pesquisa seja concretizada. Em alguns projetos, inclusive, ela é chamada de "qualificação do problema de pesquisa", com a finalidade de expressar as razões pelas quais esse problema está apto, está qualificado para ser pesquisado.

A justificativa também pode indicar:

- a curiosidade do pesquisador;
- uma experiência anterior própria ou de outra pessoa/instituição;
- possibilidades de sugerir mudanças no âmbito da realidade do tema proposto;
- contribuições teóricas e/ou práticas que a pesquisa poderá trazer na solução
de problema da comunidade local ou regional em que está sendo realizada;
- descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares;
- apresentar as dificuldades práticas de um problema da realidade, descrevendo-o sinteticamente e, em seguida, apontar para a necessidade de solucioná-lo, demonstrando a relevância do tema escolhido para o curso, para o próprio estudante,
para a comunidade local, regional etc.

Destaca-se que não se justificam as hipóteses nem se procura concluir o que será pesquisado, mas, sim, se colocam as razões da importância, da oportunidade, da viabilidade de execução da proposta (viabilidades técnica, financeira, política) e da validade do tema/problema a ser estudado.

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Dica do dia: 4Shared

14:47 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Dica de pesquisa:
http://www.4shared.com/

um site que engloba muita informação.
Um verdadeiro depósito.

Cabe ao pesquisador saber filtrar o que realmente é relevante.
Mas nada que seja impossível de fazer, pra quem tem tempo e um mínimo de discernimento.
o 4shared é uma fonte inacreditável de informação pra quem sabe utilizá-lo.

Nota: 8,0

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Epígrafe

09:04 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Para onde quer que o homem contribua com o seu trabalho deixa também algo do seu coração"
Henryk Sienkiewicz

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Objetivos

08:52 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Os objetivos esclarecem o que se deseja alcançar com a pesquisa: para quê? para quem? Em regra, são redigidos numa única frase, que começa com um verbo no infinitivo indicando uma ação (identificar, caracterizar, analisar, comparar, descrever, verificar, classificar, discriminar, formular, medir).

São dividos em Objetivo geral e Objetivos específicos.

Objetivo geral:
O objetivo geral está relacionado com o conteúdo intrínseco do tema, com a indicação do resultado pretendido pela pesquisa; ele está ligado a uma visão global e abrangente do tema e define o que o pesquisador pretende alcançar com a execução da pesquisa.

Objetivos específicos:
Os objetivos específicos possuem caráter mais concreto, mais instrumental e específico mesmo, voltados ao atendimento de questões mais particulares da pesquisa, com as etapas, com as fases do desenvolvimento do trabalho, que levarão à concretização do objetivo geral, mantendo relação com a sequência do planejamento e metodologias adotadas.

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Epígrafe

08:08 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Se você não está cometendo erros, você não está assumindo riscos e isso significa que você não está indo a lugar algum"
John W. Holt Jr

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Hipóteses

08:03 / Postado por Mazahta / comentários (0)

As hipóteses são respostas prováveis, possíveis, supostas e provisórias do problema, e nem sempre são explícitas por escrito, ou seja, nem sempre aparecem nos projetos de pesquisa. Quando aparecem elas servem de orientação para a pesquisa, e podem ser afirmativas ou negativas, pois se procura, no decorrer do desenvolvimento do trabalho, elementos para confirmá-las ou refutá-las. Elas aparecem principalmente em pesquisas conclusivas e quantitativas, pelo fato de estas trabalharem com dados estatísticos.

Normalmente, as hipóteses são implícitas naqueles estudos em que o objetivo é descrever determinado fenômeno ou as características de um grupo. Nesses casos, elas envolvem uma única variável e o modo mais comum é indicá-las nos objetivos da pesquisa.

Contudo, nas pesquisas que possuem como objetivo verificar relações de associação ou dependência entre variáveis, as hipóteses claras e precisas são fundamentais.

Gil (2006) destaca alguns aspectos a serem considerados na formulação de hipóteses:
- redigi-las na forma de sentenças declarativas, concisas e claras;
- serem específicas e com referências empíricas;
- que estabeleçam uma relação explicativa, de resposta para o problema;
- que estabeleçam uma relação quantitativa ou de associação/correlação entre duas ou mais variáveis, ou seja, devem estar relacionadas com as técnicas disponíveis e adequadas para a coleta dos dados exigidos para seu teste.

Evitar confundir a hipótese com o problema da pesquisa: "a hipótese sempre será resposta para o seu problema. Isto quer dizer que o problema sempre virá antes
da hipótese" (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2006, p. 152).

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Epígrafe

07:51 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente"
Soren Kierkegaard

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Problema

07:43 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O problema também é conhecido como "questão norteadora" ou "problema de pesquisa".

Normalmente, o problema é feito em forma de pergunta, a qual deve ser elaborada de tal forma que haja possibilidade de resposta por meio da pesquisa (VENTURA, 2002).
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis, conforme Gil (2006, p. 24):

"Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária?"

Para esse autor, é perfeitamente possível verificar a preferência político-partidária de determinado grupo, da mesma forma seu nível de escolaridade, para em seguida determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas entre si.

O estudioso também fornece algumas sugestões para a elaboração de problemas científicos, além de ser formulado como pergunta, como o de ser claro e preciso, ser empírico, ser suscetível de solução e ser restrito a uma dimensão viável, delimitada.
Eventualmente, podem existir subproblemas ou problemas secundários.

Em geral, conforme Mezzaroba e Monteiro (2006), em qualquer pesquisa, o pesquisador se defronta com o estudo da(s) causa(s) e/ou do(s) efeito(s) do problema, e isso deve ficar claro: a pretensão é pesquisar causas ou efeitos, ou os dois?

Caso não tenha havido explanação alguma na introdução e o tema tenha sido escrito numa só frase breve, sem uma explicação que o situe melhor para a compreensão do leitor, sugere-se que na redação do problema apareçam algumas frases explicando, delimitando melhor o assunto, para então desembocar na pergunta do problema.

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Epígrafe

07:37 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"É melhor tentar e falhar,
que preocupar-se e ver a vida passar;
é melhor tentar, ainda que em vão,
que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,
que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco,
que em conformidade viver...
"
Martin Luther King

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Tema

23:49 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O Tema é o objeto, o assunto, a área que se deseja investigar; ele torna preciso
e claro o assunto sobre o qual se deseja realizar a pesquisa. O tema pode ser redigido numa só frase ou em várias, não importando que seja longo ou técnico, mas interessa que ele seja coerente com o que será o título exposto na capa e folha de rosto.

Um trabalho acadêmico do tipo de uma monografia, por exemplo, tem forte chance de dar certo se o tema escolhido estiver de acordo com as características intelectuais do estudante, sua atração pelo assunto, o interesse despertado tendo em vista sua posição ideológica, sua atitude diante das circunstâncias que o assunto revela, dentre outros aspectos.

Conforme Nunes (2008, p. 16): “quanto mais ‘simpatia’ o tema despertar, quanto mais atração exercer, mais motivação você terá para desenvolver o trabalho”.

O mesmo autor destaca que todo trabalho monográfico, embora seja gratificante e uma experiência metodológica muito importante, é árduo, pois exige esforço e dedicação do estudante, que não deve confundi-lo com um simples trabalho regular de aula nem com uma produção de trabalho profi ssional utilizada em algumas áreas do mundo econômico.

A delimitação do tema é necessária quando o tema não for suficientemente claro, por exemplo, um que trate da ‘morte de jovens no trânsito’ é bastante vago e por isso precisa ser mais delimitado. Caso seja necessário restringir mais o tema, esta possibilidade consiste na formulação de uma ideia mais delimitada do tema escolhido pelo pesquisador, que vai restringir o campo de investigação sob um ponto de vista de espaço, tempo, modo ou outro aspecto relevante para o estudo.

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Dica do dia: Google Acadêmico

14:55 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O Google Acadêmico é uma ferramenta fundamental para quem está trabalhando em um TCC.

"Sobre os ombros de gigantes", o Google Acadêmico fornece muita informação importante, fugindo da inacreditável irrelevância do Google original (nunca utilizem wikipédia como referência em seu TCC, por favor).

Google Acadêmico
Nota: 9,0

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Epígrafe

23:40 / Postado por Mazahta / comentários (1)

"Há homens que lutam um dia e são bons.
Há outros que lutam um ano e são melhores.
Há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Porém, há os que lutam toda a vida.
Esses são os imprescindíveis
"
Bertolt Brecht

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Introdução

23:34 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A introdução contemplará o tema, que deve ser o mais delimitado possível, seguido de uma problematização e eventualmente de hipóteses, além de objetivos e justificativa. Sugere-se que o pesquisador escreva algumas frases explicando, situando, introduzindo o assunto, para que, depois, o tema e o problema sejam mais objetivos. Ou, se preferir, pode deixar essa explicação para a delimitação do tema em si.

A redação dos elementos componentes da introdução poderá ser em forma de itens, destacados e separados visualmente um do outro, ou em forma de redação mais corrida, sem títulos em cada item.

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Epígrafe

11:24 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!
"
Mario Quintana

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Folha de aprovação

11:21 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A Folha de aprovação é um elemento obrigatório, colocado logo após a folha de
rosto, nas versões definitivas de dissertações e teses, que contém nome do autor do
trabalho, título por extenso e subtítulo, natureza, objetivo do trabalho, nome da instituição a que foi submetido, área de concentração, nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora, local e data de aprovação.

A elaboração e disposição dos dados da folha de aprovação seguem as mesmas regras da folha de rosto, apenas acrescentando-se os nomes/Instituição de origem e assinaturas da banca de examinadores.

É preciso porém estar atento à exigências próprias para publicação em cada revista e em cada instituição de ensino.

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Epígrafe

12:17 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu"
Érico Veríssimo

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Agradecimentos

12:16 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Os agradecimentos são um elemento opcional, dirigido a aqueles que contribuíram
de maneira relevante à elaboração do trabalho. Em geral, os agradecimentos são
dirigidos ao professor orientador, professores do curso, instituição de ensino, empresa ou entidade em que foi realizada pesquisa, aos familiares e outras pessoas que contribuíram para o trabalho.

Sua disposição pode ser a mesma de um texto normal, ou alinhada à direita e pela margem inferior da página quando o texto for curto.

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Epígrafe

13:11 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Não conheço nenhuma fórmula infalível para obter o sucesso, mas conheço uma forma infalível de fracassar: tentar agradar a todos"
John F. Kennedy

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Dedicatória

13:10 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A dedicatória é um elemento opcional que destina-se a prestar homenagem ou dedicar o trabalho a alguém. Sua disposição pode ser a mesma de um texto normal, ou alinhada à direita e pela margem inferior da página quando o texto for curto.

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Epígrafe

13:07 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo"
Cora Coralina

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Errata

13:05 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A errata é um elemento opcional, que consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorreram erros, seguidas das devidas correções. Segundo a NBR 14724/2005, apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Ela deve ser inserida logo após a folha de rosto. Após as alterações e sugestões feitas pela banca examinadora, o conteúdo da errata deverá ser, obviamente, incluído na versão final do texto pelo autor do trabalho.

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Epígrafe

10:00 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"A imaginação é mais importante que o conhecimento"
Albert Einstein

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Elementos do Projeto de Pesquisa

09:53 / Postado por Mazahta / comentários (0)

# Capa
# Folha de Rosto
# Sumário
# Introdução
- Tema
- Problema
- Hipóteses
- Objetivos
- Justificativa
# Estrutura Provisória da futura pesquisa
# Revisão Teórica
# Metodologia
# Cronograma
# Orçamento
# Referências
# Apêndices e Anexos

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Epígrafe

10:00 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"A vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe ser um aluno"
Augusto Cury

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Projeto de pesquisa

17:28 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O desenvolvimento de uma pesquisa envolve, normalmente, pelo menos estas fases inter-relacionadas, cada uma com seus respectivos desdobramentos: o projeto de pesquisa; a coleta, a análise e a discussão dos dados (teóricos e/ou práticos), e a elaboração do relatório final escrito (em forma de monografia, artigo científico, relatório de pesquisa). Assim, projeto é o documento que sistematiza um planejamento operacional de pesquisa; manifesta as pretensões, o roteiro, o esquema da pesquisa.

O projeto de pesquisa apresenta as informações necessárias ao desenvolvimento de um processo de investigação, num roteiro teoricamente fundamentado e metodologicamente apoiado em procedimentos científicos. Ele detalha como será executada a pesquisa, descreve quais problemas e questões vai estudar, quais dados são relevantes e serão coletados e como serão analisados os resultados.

Gonçalves e Meirelles (2004) fazem uma analogia entre projeto de pesquisa e a construção de um prédio: imagine você construindo um prédio sem um projeto e havendo a necessidade de se reunir, a toda hora, com diversas pessoas de diferentes habilidades para explicar a cada uma delas as suas atividades na construção. Esse
projeto de construção do prédio compreende um projeto arquitetônico, que se desdobra em projeto de fundações, projeto estrutural, projeto elétrico, hidráulico, projeto de paisagismo, dentre outros. Assim, essa situação e outras que se desejam investigar envolvem um rigoroso projeto antes de começar o trabalho de investigação
em si.

Inclusive, em alguns cursos de pós-graduação (especialmente mestrado e doutorado), o desenvolvimento e a defesa do projeto de pesquisa são uma fase obrigatória do programa (leva o nome de ‘Qualificação’ – Qualify), com defesa diante de banca de avaliação e atribuição de notas ou conceitos aos projetos dos alunos pesquisadores; há outros casos em que o projeto de pesquisa é pré-requisito para o ingresso no curso.

A importância do projeto de pesquisa reside especialmente na sua tarefa de traçar um caminho eficaz que leve ao fim pretendido pelo pesquisador, livrando-o do risco de se perder pelo caminho antes de ter alcançado o seu objetivo; contudo, ele não deve representar um engessamento para os pesquisadores, já que, durante o processo de investigação, há a possibilidade de descobrir novos elementos, novos aprendizados, ou impossibilidades até então desconhecidas no projeto.

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Epígrafe

09:35 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Ensina-me e eu esquecerei. Conta-me e eu recordarei. envolva-me e eu aprenderei"
(Escola da Ponte)

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Artigo científico

15:33 / Postado por Mazahta / comentários (0)

O artigo científico (paper) é um texto com autoria declarada que apresenta
e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento, e que poderá fazer parte de uma publicação periódica científica
impressa, com outros artigos e autores, segundo a NBR 6022/2003, da ABNT.

Esse texto é publicado em veículos como revista, boletim, anuário, jornal, os quais, para serem considerados periódicos científicos especializados da área, precisam ter qualidade científica em determinada área do conhecimento, e precisam ser padrozinados pelo padrão internacional.

Salienta-se, ainda, a necessidade de um raciocínio argumentativo lógico,
bem fundamentado, numa sequência bem distribuída entre as seções e subseções,
conforme a necessidade, sempre acompanhadas do respeito às regras de citação e
referências da ABNT.

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Epígrafe

08:14 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura"
Charles Chaplin

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Paráfrase

14:11 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Paráfrase é o desenvolvimento de texto de um livro ou de um documento mantendo-se as ideias originais da fonte utilizada, ou seja, “parafrasear é traduzir as palavras de um texto por outras de sentido equivalente, mantendo, porém, as ideias originais” MEDEIROS, 2006, p. 176).

Os textos originais podem conter informações complexas, que apresentem dificuldades de entendimento ao leitor/estudante. Assim, a paráfrase tem como finalidade traduzir esse texto complexo em uma linguagem mais acessível. Ela abrange o desenvolvimento de um texto, o comentário, a explicitação, o resumo sobre ele, isto é, a substituição de uma palavra por outra demonstra a paráfrase que mais se assemelha ao original consultado.

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Epígrafe

08:12 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança e o adulto fruem sua liberdade de criação"
Winnicott

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Resumo

14:08 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Resumo é a condensação breve, a apresentação concisa das ideias mais importantes de um texto; sua característica básica é a fidelidade às ideias do texto.

A estrutura do resumo envolve um plano sequencial, lógico, com introdução,
desenvolvimento e conclusão, que mostra o fio condutor delineado pelo autor do
texto a ser resumido. A extensão do resumo varia de acordo com a finalidade do
trabalho. Conforme Martins e Zilberknop (2002), deve-se dar preferência ao uso
da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa; o estilo do resumo deve ser
objetivo, conciso, mas sem ser uma enumeração de tópicos.

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Epígrafe

08:02 / Postado por Mazahta / comentários (0)

"Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além"
Paulo Leminski

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Resenha

11:19 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A resenha é uma espécie de resumo, de síntese de um objeto, o qual pode ser
um acontecimento qualquer da realidade (jogo de futebol ou outro esporte, exposição
de arte, peça de teatro, uma feira de produtos, uma comemoração solene etc.) ou
textos e obras culturais (filme, livro, capítulo de livro, peça de teatro etc.), com o objetivo de passar informações ao leitor/ouvinte/assistente.

Resenhar significa destacar as propriedades de um objeto, mencionar seus
aspectos mais importantes, descrever as circunstâncias que o envolvem, sempre de
acordo com uma intenção/fi nalidade previamente definida pelo resenhador (FIORIN;
SAVIOLI, 1990). Normalmente, a resenha é utilizada na mídia (jornais e revistas,
tanto em papel como online, e na televisão), quando recebe o nome de "crítica", ou
não recebe nome algum; na Academia (estabelecimento de educação superior), ela é
denominada de "resenha" mesmo (MACHADO, 2007).

A resenha pode ser elaborada sem crítica (só como resumo) ou com crítica
(resumo e comentário).

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Trabalho Acadêmico

10:59 / Postado por Mazahta / comentários (0)

Trabalho acadêmico, para a Norma Brasileira (NBR) 14724/2005, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é o documento que representa
o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que
deve ser obrigatoriamente emanado de disciplina, módulo, estudo independente,
curso, programa e outros ministrados em cursos de graduação e pós-graduação.

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Epígrafe

07:38 / Postado por Mazahta / comentários (0)

A Epígrafe é um elemento opcional. Constitui-se em citação (ou pensamento de
algum autor) relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho, que serve para
reforçar a justificativa geral do tema da pesquisa, ou até como ilustração.

Geralmente ela se encontra alinhada à direita, pela margem inferior da página,
antecedendo a próxima seção, em folha separada. Podem também constar epígrafes
nas páginas que abrem capítulos (seções primárias) de trabalhos mais extensos;
contudo, é importante observar uma padronização nas citações de pensamentos, para
manter coerência e uniformização do trabalho.

Lembrar de colocar aspas na citação e mencionar a autoria do pensamento, mas a identificação completa dos dados da citação/autoria será colocada nas referências, ao final do trabalho, junto com as demais fontes.

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Furasté

10:26 / Postado por Mazahta / comentários (4)




Pedro Augusto Furasté é o grande nome das Normas ABNT para elaboração de trabalhos científicos no Brasil. Profissional dedicado e competente, seu livro fala por si. Sempre atualizado com relação à possíveis alterações, Furasté é uma referência que facilita a vida de qualquer aluno ou profissional. Mazahta indica Furasté, com louvor.

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